quarta-feira, 7 de maio de 2014



                                  Casamentos


Alianças: Surgiu por volta do século XV, provavelmente na França e Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e união eterna. Foi de seu noivo Arquiduque Maximilan da Áustria, quem a presenteou com um anel de diamantes em 1477.
A forma circular do anel, sem começo nem fim, seria uma profecia da continuidade do amor e devoção ao longo da vida do casal.
O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga. Acreditava-se que nesse dedo existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anelar esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas.


                                          
                      



Amêndoas: Os europeus, mas precisamente os italianos, acreditam que as amêndoas trazem felicidade aos nubentes. Oferecendo cinco amêndoas envoltas num tule. Cada uma das amêndoas tem um significado.

São eles: saúde, riqueza, vida longa, fecundidade e felicidade.

  
                   
                   
                            



                         
                           



Beijo: Um dos momentos mais especiais e românticos do casamento é o primeiro beijo trocado no encerramento da cerimônia, Os noivos se arrepiam e os convidados se emocionam e celebram o amor do casal. Um dos momentos mais especiais e românticos do casamento é o primeiro beijo trocado pelos noivos no encerramento da cerimônia, mas agora como marido e mulher.

O costume começou na Roma antiga. Naquela época, contratos de trabalho e compromissos eram firmados a partir de um beijo entre os envolvidos. Foi incorporado ao casamento com esse mesmo significado, mas também para reforçar o novo status do casal. Tiveram diversos significados ao longo dos tempos, muitas culturas acreditavam que o casal trocava espíritos na respiração e parte de suas almas também eram compartilhadas. O beijo nupcial que se pratica em alguns países teve a sua origem na época feudal. Significa uma homenagem que o noivo fazia à todos os membros da família de sua noiva.

Um selinho mais longo ou demorado é o que se espera a essa altura, especialmente em cerimônias religiosas. Durante a recepção, os noivos estão liberados para trocarem beijos mais íntimos e intensos.


                              

             
                     

                          
                                
Vestido: A cor branca do vestido de noiva só foi popularizada no século XIX, no casamento da Rainha Vitória. Ela lançou a moda que permanece até os dias atuais. Antes disso, não havia cor específica para a cerimônia; a cor mais usada era o vermelho, que simbolizava “sangue novo” para a continuação da família. O branco acabou sendo o preferido, por simbolizar a castidade e a pureza. Outro relato é sobre o casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa. Diz-se que, apesar de ser de tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o uso de cores escuras, geralmente preto, e vestidos fechados até o pescoço. Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos.

                                            
               



                            




Véu: Na Grécia antiga o véu era usado como uma forma de proteger a noiva do mau olhado e também dos admiradores, enquanto que na Idade Média ele era utilizado como uma das partes do vestuário feminino e era um símbolo de nobreza. Quanto maior o véu, maior era a riqueza, apesar de também ser utilizado para proteger a pele das nobres do sol.

Hijab (véu) quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O véu da noiva significa separar-se da vida de solteira para entrar em uma nova vida, a de esposa.
Misticismo e romance cercam o assunto sobre o véu. Originalmente, pensava-se que ele era usado para esconder a noiva de possíveis sequestradores. Mais tarde, em outra versão, diziam que algo escondido tornava-se mais valioso.
O véu é uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que, na mitologia greco-romana, era a protetora do lar. Dizem as más línguas que a outra explicação para o uso do véu é que ele era utilizado antigamente com o objetivo de esconder o rosto da mulher ao futuro marido até que o casamento fosse pronunciado. Essa tradição permitia ao homem dizer o famoso “sim” sem ter ideia da aparência física da sua noiva. 

                         
                               



                             
                           





A Noiva: Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum homem tentasse “roubar” a futura esposa do noivo, este a defenderia com a espada, usando o braço direito para o combate. Outros dizem que, quando a noiva fica no lado esquerdo, afasta o risco da infidelidade.

                                               
                                         


                                                    




O Noivo: Será que ele não pode ver a noiva vestida para a cerimônia? Sim! É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países dos Continentes Asiático-Península Arábica, o casamento, especialmente dos muçulmanos, ainda hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois da celebração do casamento pelos homens é que a noiva se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva, para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro.